Nas suas memórias, Stephan Zweig recorda a dimensão dos direitos dos cidadãos livres. «Antes de 1914, a Terra era de todos. Cada um ia para onde queria e ficava o tempo que quisesse. Não havia autorizações, permissões e divirto-me sempre ao ver o espanto dos mais jovens quando lhes conto que, antes de 1914, andei pela Índia e pela América sem passaporte e sem nunca sequer ter visto um passaporte.»
António José Teixeira. FFMS Ter opinião XXI 2016