22.2.16

tesouros da blogosfera

abençoada Mumu, assombração de Pirata, que deu esta novela [avé, Bruxas mái lindas da zundapp!]


A Mumu está, neste momento, em parte incerta, a tratar das unhas e do cabelo. Por razões de segurança, não posso revelar a sua localização, mas posso assegurar que se encontra bem. Dormiu toda a noite, comeu erva e bolinhos de arroz. Até já sorriu. Entretanto, foi convidada para contracenar ao lado de Gérard Depardieu no filme “Le fabuleux destin d'une vache qui ne voulait pas finir en hamburguer”. O filme, patrocinado pela “Vache qui rit” conta a história de um talhante sem escrúpulos (Depardieu) que persegue Dulcineia (Mumu), uma simpática e bonita vaquinha, para fazer dela carne picada. O realizador, Vascó Bovinó, revelou que Mumu foi escolhida entre mil candidatas. Essas lambisgoias da fotografia também participaram no Casting, mas chumbaram por serem demasiado ruivas. Mumu, elle a bien sûr du sex appeal! Mais Ouiii!

Au revoir, ma chérie, Mu, Mu!
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Respostas
  1. lamento, mas Mumu já nã ri...
  2. Depardieu: Olá querida, que belo outfit, cheio de guisadinhos, hum, perdão guizinhos!
    Dulcineia: Krido, ah,ah, escusa de me olhar para o decote...faz-me corar.
    Depardieu: E o que fez à marrafa, tá tãããoo gira! E os cascos pintados de verde alface querida, ainda a acusam de ter ido às couves...
    Dulcineia: Assim envaidece-me, Gérard, você é que é très beau, parece mesmo um Charolês, (é mesmo o meu tipo de homem- aparte, com um trejeito, virada para a blogosfera). Olhe trouxe-lhe cinco litros de leite; sei que é de muito alimento, querido.
    Depardieu: Então e onde quer a minha estrelinha ir jantar? Pode ser a uma hamburgueria, ou sugere outra coisa, da última vez não conseguiu acabar o hamburguer, minha MuMu querida...
    Dulcineia: A culpa é toda do papel que lhe deram, meu touro, você era suposto fazer-me em picado, lembra-se, então comecei a comer mas veio-me um prião à boca, Krido, e lembrei-me das vacas todas loucas...mas olhe por si é que estou louca, aquele Vascó é mesmo um bovino com olhar de carneiro mal morto, um ressabiado...um talhante!
    Depardieu: Não fale assim do Vascó, vaquinha dos meus sonhos, não se esqueça que ele a escolheu para o papel principal, e contra-cear comigo não é para todas. Que belo naco que és, Krida!, (afagando-lhe o pescoço);
    Dulcineia: Um chateaubriand, querido; trate-me bem! (aparte para a blogosfera, enquanto raspa o casco direito no chão)- um chatô, é o que és!)
    Depardieu: Minha saborosa, chega-te aqui (aparte para a blogosfera- chega mas é para lá esses chifres);
    Dulcineia: E sabe querido, eu ganhei àquelas grandes vacas do casting, as manas ruivas, e a outras loiras, mais de mil! Nenhuma tinha um pojadouro como o meu no portfólio, essa é que é essa!
    Depardieu: Por mim chamo-lhe um figo, meu bifinho do lombo mal passado...
    Dulcineia: Foi logo o que eu pensei, meu bem. (aparte para a blogosfera,-dou-te bifes e tu dás-me hamburguers...)
    Depardieu: Pareceu-me ouvir qualquer coisa...olha, já me esquecia, trouxe-te um arganel de Paris...
    Dulcineia: Já me chegam os brincos e o ferro de família. E o arganel é para quê, a esta hora?
    Depardieu: Pour Dieu, usa-se, nunca reparou?(aparte para a bogosfera, é vaca mas não é burra)
    Dulcineia: Olhe krido, vou ali aos bastidores e já venho. Está lá uma novilha giríssima ansiosa por te conhecer...
    Depardieu: Não se mace, você é mais o meu género... (aparte para a blogosfera, Tenrinha, oh, até podem vir duas!)
    Dulcineia: Eu quero o melhor para o meu Sancho Pança! (aparte para a blogosfera-Já vais ver como dás às de Vila Diogo!)
    Dulcineia, dirigindo-se ao guarda-costas: Olhe Muhammad Bisonte, é Ali; depois já podemos ir jantar descansados, eh, eh, eh.



[do teatro a oito tentáculos, em duas cenas e um acto, já lá iremos. também não esquecemos os diários de bordo gatafunhados sob o efeito pingão do rum a martelo...]