Era uma vez um coelhinho que nasceu numa couve.
Como os pais do coelhinho nunca mais aparecessem a couve
passou a cuidar dele como se do seu próprio filho se tratasse.
Com ervinhas tenras que cresciam ao seu redor a couve foi criando
o coelhinho dentro do seu seio até que este passou a procurar a
sua própria alimentação. O coelhinho, que tinha um coração
muito bondoso, retribuindo o afecto que a couve lhe dedicava
considerava-a como sua verdadeira mãe. A mãe couve e o seu
filhinho adoptivo foram vivendo muito felizes até que um dia
uma praga de gafanhotos se abateu sobre aquelas terras. O
coelhinho ao ver que aqueles insectos vorazes devoravam
tudo o que era verde cobriu com o seu próprio corpo o corpo
da mãe couve e assim conseguiu que os gafanhotos pouco
dano lhe fizessem. Quando aqueles insectos daninhos levantaram
voo os campos em volta passaram a ser um imenso deserto de
areias e pedra. O pobre coelhinho, que sempre tinha vivido nas
proximidades da sua mãe couve, teve de deslocar-se para muitos
quilómetros de distância a fim de procurar comida. Mas já
nada havia que se pudesse mastigar naquelas terras. Passaram
muitos dias e o pobre coelhinho estava cada vez mais magro
mais magro e faminto. Então a mãe couve disse-lhe assim:
“Ouve meu filho: é a lei da vida que os velhos têm de dar
o lugar aos novos, por isso só vejo uma solução: assim como tu
viveste durante algum tempo no meu seio, passarei a ser
eu agora a viver dentro do teu. Compreendes, meu filho, o que eu
quero dizer?” O pobre coelhinho compreendeu e, embora com grande
tristeza na alma não teve outro remédio, comeu a mãe.
Como os pais do coelhinho nunca mais aparecessem a couve
passou a cuidar dele como se do seu próprio filho se tratasse.
Com ervinhas tenras que cresciam ao seu redor a couve foi criando
o coelhinho dentro do seu seio até que este passou a procurar a
sua própria alimentação. O coelhinho, que tinha um coração
muito bondoso, retribuindo o afecto que a couve lhe dedicava
considerava-a como sua verdadeira mãe. A mãe couve e o seu
filhinho adoptivo foram vivendo muito felizes até que um dia
uma praga de gafanhotos se abateu sobre aquelas terras. O
coelhinho ao ver que aqueles insectos vorazes devoravam
tudo o que era verde cobriu com o seu próprio corpo o corpo
da mãe couve e assim conseguiu que os gafanhotos pouco
dano lhe fizessem. Quando aqueles insectos daninhos levantaram
voo os campos em volta passaram a ser um imenso deserto de
areias e pedra. O pobre coelhinho, que sempre tinha vivido nas
proximidades da sua mãe couve, teve de deslocar-se para muitos
quilómetros de distância a fim de procurar comida. Mas já
nada havia que se pudesse mastigar naquelas terras. Passaram
muitos dias e o pobre coelhinho estava cada vez mais magro
mais magro e faminto. Então a mãe couve disse-lhe assim:
“Ouve meu filho: é a lei da vida que os velhos têm de dar
o lugar aos novos, por isso só vejo uma solução: assim como tu
viveste durante algum tempo no meu seio, passarei a ser
eu agora a viver dentro do teu. Compreendes, meu filho, o que eu
quero dizer?” O pobre coelhinho compreendeu e, embora com grande
tristeza na alma não teve outro remédio, comeu a mãe.