O que interessava Alexandra era menos ele [o pormenor, eu] do que o lado romanesco do encontro, o seu mistério, os beijos, o silêncio das árvores austeras, os meus juramentos... Nem por um momento se abandonou, desfaleceu, despiu a sua expressão de mistério. Se no meu lugar estivesse um Ivan Sidorytch ou um Sidor Ivanytch, ela ter-se-ia sentido igualmente bem. Como querem que em tais condições um homem saiba se é amado? E, em caso afirmativo, sê-lo-á de vez?
(...)
(...)
Amor, Anton Tchekhov