18.12.19

a Cidade do Tempo interrompido

...escrevo-lhe da Cidade do Tempo interrompido. A lenta catástrofe não termina. A nossa vida escoa-se, a nossa vida desfia-se, e aguardamos ainda «o momento que franqueie o muro». (...) Cada um é pobre em si, não ocupando sequer a sua cama. É a preocupação que a ocupa.

Henri Michaux, Antologia, Relógio D'Água 



as palavras não têm tempo nem sítio, pois se assim fosse, como poderia eu ler Portugal ali?