28.7.15

Ácidos e óxidos

É uma coisa estranha este verão 
E no entanto ia jurar que estive aqui 
Não me dói nada, não. A tia como está? 
Claro que vale a pena, por que não? 
Sim, sou eu, devo sem dúvida ser eu 
Podem contar comigo, eu tenho uma doutrina 
Não é bonito o mar, as ondas, tudo isto? 
Até já soube formas de o dizer de outra maneira 
Há coisas importantes, umas mais que as outras 
Basta limpar os pés alheios à entrada 
e só mandarmos nós neste templo de nada 
E o orgulho é a nossa verdadeira casa 
Nesta altura do ano quando o vento sopra 
sobre os nossos dias, sabes quem gostava de ser? 
Não, cargos ou honras, não. Um simples gato ao sol, 
talvez uma maneira ou um sentido para as coisas 


[poema completo neste porto de abrigo]